Metalúrgicos da CUT entregam pauta da Campanha Salarial
FEM-CUT/SP inicia campanha com objetivo de “barrar excessos” das reformas
A FEM-CUT/SP (Federação de Sindicatos de Metalúrgicos da CUT São Paulo) entregou nessa terça-feira, dia 4, a pauta de reivindicações da “Campanha Salarial 2017: Resistência, Unidade e Luta” para o setor patronal na sede da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
O Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba participou por meio dos sindicalistas Herivelto Vela, Luciano da Silva – Tremembé, Marcelo – Pepeo, Marcio Fernandes, Nilton – Rivelino, Ronaldo – Pit Bull, André Dantis e Caio Fabretti.
Diante aos ataques incessantes promovidos pelo governo de Michel Temer e pelos patrões, o presidente da FEM-CUT/SP, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, adiantou a importância da manutenção da última convenção coletiva até que um novo acordo fosse firmado.
“Um dos principais pontos da reforma trabalhista, que está em tramitação no Congresso Nacional é a prevalência do Negociado sobre o Legislado e também o fim da ultratividade. Em um período como esse, é essencial manter a validade de convenções passadas até que um novo acordo seja firmado. Temos que valorizar os espaços de diálogo. O compromisso de manutenção da ultratividade, mesmo que a Reforma Trabalhista venha a ser aprovada no Senado, demonstrará que temos uma relação madura”, defendeu Luizão.
Eixos
Os eixos centrais da campanha deste ano são: 40 horas semanais; INPC + aumento real; não à perda de direitos; contra as reformas do governo e o projeto de terceirização.
Raimundo Oliveira, advogado da FEM-CUT/SP, destaca a presença da ultratividade da norma coletiva na pauta, renovação das cláusulas pré-existentes, reposição da inflação mais aumento real.
“A pauta contém um rol de cláusulas novas para combater a terceirização irrestrita e também as ameaças contidas na possível aprovação da Reforma Trabalhista. A pauta de 2017 tem uma característica preventiva”, explica Oliveira.
Com o slogan “Resistência, Unidade e Luta”, a Campanha Salarial deste ano traz em seus eixos centrais a luta por nenhum direito a menos e o combate firme a terceirização (já aprovada no Congresso Nacional) e as reformas Trabalhista e da Previdência que estão tramitando no Legislativo brasileiro.
Fonte: Agência de notícias da FEM-CUT/SP