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Paralisação na GV reforça luta por aumento de salário

Mesmo depois da greve, empresa voltou a não pagar horas-extras

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Os trabalhadores da GV do Brasil fizeram uma paralisação nessa sexta-feira, dia 20, pela Campanha Salarial.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba a empresa ainda não apresentou nenhuma proposta de reajuste salarial. A categoria reivindica 4% de aumento e a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho.

O protesto também criticou a erros de pagamento de horas-extras. Esse mesmo problema foi o estopim da greve que ocorreu em agosto. De acordo com o dirigente sindical Paceli Alves, com a greve, a categoria conseguiu pela primeira vez uma PLR, e correção da equiparação salarial e das horas-extras, mas a empresa voltou a pagar de forma errada.

“Pessoal trabalha o mês inteiro e quando fecha o ponto está lá cinco, sete dias a menos. Não dá pra acreditar que isso é apenas um erro do sistema. Se tiver que parar a fábrica de novo pra empresa respeitar nós vamos parar. É campanha salarial, é hora de cobrar o reconhecimento pelo tanto de produção que está ocorrendo”, disse Paceli.

O dirigente sindical na GV, Paceli Alves
O dirigente sindical na GV, Paceli Alves

Problemas na segurança também são recorrentes na GV. Há 15 dias, a ponte rolante da aciaria está sem o limitador do gancho auxiliar, para 40 toneladas, uma situação que gera alto risco de acidente. Há mais de um mês a ponte do lingotamento contínuo está trabalhando sem ar-condicionado, e assim a temperatura na cabine tem chegado a 43 graus.

A GV do Brasil faz parte do Grupo Simec e emprega cerca de 350 trabalhadores na fabricação de produtos de aço para a construção civil.

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O presidente Herivelto Vela
O presidente Herivelto Vela

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