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13º dos metalúrgicos irá injetar R$ 40 milhões em Pinda

Setor é o que mais emprega na cidade, com 28%

O sindicalista Luciano – Tremembé, que é membro da FEM-CUT, durante greve na Confab Equipamentos
O sindicalista Luciano – Tremembé, que é membro da FEM-CUT, durante greve na Confab Equipamentos

Levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos) divulgado nessa segunda-feira, dia 10, mostra que o 13º salário dos metalúrgicos irá injetar R$ 39,97 milhões na economia de Pinda.

A estimativa feita pelo Dieese leva em conta dados do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).

Segundo o dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba, Luciano da Silva – Tremembé, os dados do MTE também mostram que o ramo metalúrgico é o que mais emprega na cidade, seguido pelo setor de serviços e comércio. Os 9.539 metalúrgicos registrados representam 27,7% do total de 34.441 trabalhadores de todas as categorias.

“Esse amplo estudo do Dieese é importante pra gente se situar na região, no Estado e no País. Pinda não tem montadora, apenas algumas fábricas de autopeças, mas em contrapartida é muito forte na siderurgia”, disse Tremembé, que é membro da Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT/SP).

“Ser o ramo que mais emprega na cidade nos traz muita responsabilidade. A demanda de reivindicações é grande e exige muito empenho da direção do sindicato, especialmente durante a Campanha Salarial”, concluiu.

Somando o valor de todos os 251 mil trabalhadores dos 14 sindicatos filiados à

FEM-CUT/SP, o 13º salário irá injetar R$ 991,3 milhões na economia paulista, o que representa 13,6% de todo o valor injetado pelos metalúrgicos do Brasil.

De acordo com a economista Caroline Gonçalves, que elaborou o estudo, o montante injetado teve um crescimento de 6,7% em comparação a 2013.