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11 de julho: Um dia inteiro de protestos em Pinda

Protesto na rotatória no Parque da Cidade, no bairro Santa Cecília
Protesto na rotatória no Parque da Cidade, no bairro Santa Cecília

A classe trabalhadora de Pindamonhangaba promoveu nessa quinta-feira, dia 11, protestos durante todo o dia como participação do Dia Nacional de Luta, realizado pelas centrais sindicais por todo o Brasil. Todas as quatro mobilizações foram pacíficas.

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Logo no começo da manhã, um ato que concentrou mais de mil pessoas foi realizado na rotatória do Parque da Cidade, no bairro Santa Cecília. O trevo que dá acesso às maiores fábricas de Pinda ficou paralisado das 5h30 às 7h e o congestionamento chegou a mais de dois quilômetros.

Paralisação no pedágio da SP-62 - Rodovia Vereador Abel Fabrício Dias
Paralisação no pedágio da SP-62 – Rodovia Vereador Abel Fabrício Dias

No período da tarde, o protesto foi no pedágio da rodovia Abel Fabrício Dias, a SP-62, que dá acesso ao distrito de Moreira César. A rodovia foi paralisada por uma hora e meia, durante entrada do turno das fábricas.

No começo da noite, um ato dos sindicatos junto com os manifestantes do movimento Passe Livre iniciou um protesto na praça Monsenhor Marcondes, no centro de Pinda e seguiu em passeata até os guichês da Viva Pinda, concessionária do transporte público na cidade. Por duas horas, o trânsito em uma das vias mais movimentadas do município ficou praticamente parado. Pinda foi a única cidade da região que não reduziu a tarifa do transporte público.

Às 23h, um último protesto ainda foi realizado na rodovia Luiz Dumont Villares, onde está localizada a Gerdau, a maior indústria de Pinda. Houve atraso na entrada do turno e paralisação da rodovia.

As ações reuniram o Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba, de Taubaté, Condutores, Bancários, Químicos, Agentes Comunitários de Saúde, Comerciários Autônomos, Hoteleiros, União dos Aposentados e integrantes de movimentos sociais. Os atos envolveram sindicatos da CUT e também da Força Sindical.

A pauta única das centrais sindicais reivindica a redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários; contra o PL 4330, sobre Terceirização; o fim do fator previdenciário; 10% do PIB para a Educação; 10% do Orçamento da União para a Saúde; Transporte público e de qualidade; a valorização das aposentadorias; Reforma Agrária e a Suspensão dos Leilões de Petróleo.

Protesto no centro da cidade, em frente à Viva Pinda
Protesto no centro da cidade, em frente à Viva Pinda