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27 de Julho: Dia do Cipeiro e da Prevenção de Acidentes

No dia 27 de julho, comemora-se o Dia Nacional do Cipeiro e o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba dá os parabéns a todos os(as) cipeiros (as) pela difícil tarefa de lutar pela segurança no local de trabalho. Sem vocês, certamente a categoria estaria muito mais exposta aos inúmeros riscos que existem dentro das fábricas.

A data foi instituída em 1972 pelo então ministro do Trabalho, Júlio Barata, e fez parte de uma série de ações que ajudaram a alavancar a Medicina do Trabalho no Brasil. Naquele ano, houve diversas mudanças na legislação, como a que tornou obrigatória a presença de serviços médicos e de higiene e segurança nas empresas com mais de 100 empregados.

Atualmente, no entanto, não há muito o que comemorar. De acordo com a 20º edição do Anuário Estatístico da Previdência Social — o mais recente divulgado pela pasta —, o País registrou 711.164 acidentes ocupacionais e 2.735 óbitos em 2011. O número representa um aumento de, respectivamente, 0,23% e 4,7% em comparação a 2010. E o crescimento pode ser ainda maior, pois o levantamento não engloba os trabalhadores sem carteira assinada.

A redução desses índices, juntamente a outras estratégias, passa pela adoção de práticas preventivas por contratantes e contratados. Ou seja, assim como o empregador tem a obrigação de zelar pela segurança de seus funcionários, o trabalhador precisa conhecer e exigir seus direitos quando perceber que a empresa não oferece condições apropriadas.

“O 27 de julho deve ser lembrado também como o dia da Promoção da Saúde e da Qualidade de vida dos cidadãos, inclusive nos ambientes de trabalho. E isso é uma responsabilidade de todos”, avalia o presidente da ANAMT, Dr. Zuher Handar. “Devemos sempre promover a Saúde do Trabalhador com medidas que garantam o respeito aos direitos humanos e melhorem cada vez mais a qualidade de vida desses profissionais”, completa.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), os acidentes e enfermidades ocupacionais causam cerca de 2,5 milhões de mortes por ano, algo em torno de uma a cada 15 segundos. Além disso, custos diretos e indiretos das ocorrências chegam a R$ 6,2 trilhões, o que representa cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

Com informações de agências e do portal FEM-CUT/SP.