Protesto cobra condições de trabalho na fábrica Latasa
Os trabalhadores da fábrica Latasa fizeram uma paralisação de duas horas nesta terça-feira, dia 11 de julho, para cobrar melhores condições de trabalho.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba, uma das situações está na fabricação de vergalhões. A máquina que abastece o forno está quebrada há três semanas e os trabalhadores estão tendo que fazer o serviço de forma braçal, com pá.
No setor de produção de placas também faltam ferramentas adequadas para fazer o serviço. Muitas reclamações de assédio moral também têm sido relatadas, principalmente nos setores de vergalhão e de manutenção.
Em junho, a fábrica atingiu novo recorde de produção na Planta 1: Foram 7.069 toneladas de material em um único mês, 176 toneladas a mais que o último recorde, em 2021.
De acordo com o presidente do Sindicato, André Oliveira, falta apenas um mês para o pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e a empresa não fez nenhuma reunião nem deu andamento na formação da comissão de PLR.
“Tem condições de segurança que protestamos lá atrás e melhoraram sim, mas ainda falta muita coisa. A empresa tem que criar uma rotina de manutenção das áreas. Os trabalhadores sabem como a produção está alta e estão cobrando condições seguras para trabalhar, e que a empresa dê andamento na negociação da PLR”, disse.
A Latasa atua no ramo do alumínio, fica no distrito do Feital e tem cerca de 320 funcionários.