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FEM-CUT/SP e Grupo 2 debatem pauta e fecham calendário

Rodada de negociação FEM-CUTSP e G2 - crédito Mídia Consulte
Rodada de negociação FEM-CUTSP e G2 – crédito Mídia Consulte

A primeira rodada de negociação da Campanha Salarial entre a FEM-CUT/SP e a bancada patronal do Grupo 2 (máquinas e eletrônicos), ocorrida na tarde de terça-feira (5) na sede da entidade patronal, discutiu calendário e a pauta de reivindicações.

O presidente da Federação, Valmir Marques da Silva, Biro-Biro, relembrou que a pauta foi entregue para todas as seis bancadas patronais (abaixo lista), no dia 16 de junho, e disse que “os metalúrgicos da CUT em São Paulo lutarão por um aumento real que represente todas as conquistas e avanços do ramo”.

O dirigente também destacou a importância da valorização dos pisos salariais nas empresas da base do G2. “Os pisos do setor metalúrgico estão pressionados pelos aumentos consideráveis do Salário Mínimo, portanto, não justifica um ramo considerado de vanguarda como o nosso, ter pisos tão próximos ao Salário Mínimo nacional. Esta é uma das nossas pautas importantes e lutaremos para avançar nas próximas rodadas”, relata.

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Próximas negociações

As próximas negociações com o G2 acontecerão nos dias 12, às 14h; 21, às 10h e 26, às 10h – todas na sede da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, na FIESP.

Estão em Campanha na base da FEM cerca de 89,1 mil trabalhadores nas empresas de máquinas e eletrônicos.

 

FEM e G8

Nesta quarta-feira (6), a FEM se reúne com a bancada patronal do Grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários, entre outros), às 9h, na sede do Sindicato Nacional da Indústria de Trefilação e Laminação de Metais Ferrosos (Sicetel), 7º andar, na FIESP.

Biro-Biro ressaltou que a Federação e os sindicatos metalúrgicos negociarão com o G8 a importância de tornar efetivo na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) o direito à Licença Maternidade de 180 dias. “Hoje, a maioria dos grupos patronais já concede este importante direito na nossa base, com exceção do G8 e Estamparia, cuja cláusula é facultativa e no G10 são apenas 150 dias. Queremos que estes setores unifiquem e concedam os 180 dias como um direito pleno da mulher metalúrgica”, finaliza.

Cerca de 41,1 mil metalúrgicos que trabalham nas empresas do G8 estão em Campanha na base da FEM no Estado de São Paulo.

 

Negociação com G3

A 4ª rodada de negociação com a bancada patronal do Grupo 3 (que reúne os setores de autopeças, forjaria e parafusos) ainda está sem data definida.

Até agora, nas três últimas rodadas com o G3 – primeiro grupo que a FEM iniciou a Campanha –foram debatidas a redução na jornada de trabalho e a valorização nos pisos salariais. “Todos os anos enfrentamos negociações difíceis e neste ano não foi diferente. Mas estamos otimistas com os indicadores econômicos para o 2º semestre que apontam uma recuperação da economia, que terão reflexos positivos na produção dos setores”, conta.

 

Pautas de reivindicações da FEM-CUT/SP

Reposição dos salários pelo índice integral da inflação;

Aumento real de salário;

Valorização dos pisos;

Licença Maternidade de 180 dias para os grupos patronais que ainda não concedem este benefício às trabalhadoras;

Redução da jornada de trabalho para 40h semanais sem redução no salário.

 

Fonte: Portal FEM-CUT/SP