Atos nas portas das fábricas ajudam a politizar Campanha Salarial
Na opinião de dirigentes, a recepção dos trabalhadores tem sido ótima
Os atos surpresa da Campanha Salarial nas portas das fábricas realizados pela FEM-CUT/SP em parceria com os sindicatos filiados estão sendo elogiados.
Já aconteceram em Diadema na segunda-feira (29), em frente à Apis Delta, onde participaram 1.500 metalúrgicos e metalúrgicas da Delga, Apis Delta, Legas e Metal Park. E nesta terça (30), na Gerdau, em Pindamonhangaba. Nesta quarta-feira, 1º de julho, acontecerá na região noroeste e na quinta-feira (2) na grande Sorocaba, que inclui Itu, Salto e Cajamar.
A finalidade é politizar o debate das cláusulas sociais – principal destaque na Campanha da FEM neste ano – e conversar com os trabalhadores sobre a Campanha que inicia em uma conjuntura econômica muito difícil, fato que exigirá a união de todos.
Modelo
O trabalhador na Alstom, em Taubaté, e diretor do Sindicato dos Metalúrgicos, Fabiano Ribeiro Uchoas, disse que o modelo aproximou mais o trabalhador. “Na Gerdau, percebemos que os trabalhadores pararam para escutar. Achei esse formato bem melhor”.
A Secretária da Juventude da FEM e metalúrgica na Volkswagen em Taubaté, Gláucia Letícia dos Santos, disse que a iniciativa foi extremamente positiva e elogiou os trabalhadores na Gerdau. “Os funcionários do administrativo desceram do ônibus para nos ouvir, foi muito bom esse retorno com a base”.
A dirigente Maria Auxiliadora, da FEM e do Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba, reforçou que o ato foi importante para politizar o debate da valorização das cláusulas sociais. “Lutaremos para que a Licença Maternidade de 180 dias se torne um direito efetivo das mães metalúrgicas. Hoje, no Grupo 8 e Estamparia, por exemplo, existe uma cláusula que é apenas uma recomendação. Este direito é importante para os filhos”, explica.
Caminhada
O coordenador da Regional do SMABC em Diadema, David Carvalho, que participou do ato na segunda-feira (29) na Apis Delta, ressaltou que o percurso da Campanha deste ano não será curto, portanto, a confiança e a unidade da categoria serão essenciais para avançar nas conquistas.
Fonte: Viviane Barbosa, da Redação FEM-CUT/SP