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Seminário dos metalúrgicos discute a luta de classes em todas as vertentes

 

Debate vai desde as pautas específicas do chão de fábrica até o engajamento do movimento sindical na discussão de políticas públicas

 

O Seminário de Planejamento do Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba-CUT tem em sido marcado pela ampliação do debate da luta de classes em todas as vertentes, desde a política sindical feita para as pautas específicas do chão de fábrica até o engajamento do movimento sindical na discussão de políticas públicas para o município.

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O presidente Herivelto Vela, o secretário de Organização Odirley Prado, Biro Biro e o secretário Geral Luciano Tremembé
O presidente Herivelto Vela, o secretário de Organização Odirley Prado, Biro Biro e o secretário Geral Luciano Tremembé

O ex-presidente da FEM-CUT/SP, Valmir Marques, o Biro Biro, também atual vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, foi incentivador da implantação do sistema de CSE (Comitê Sindical por Empresa) em Pinda e fez uma avaliação dessa escolha feita pela categoria.

“Hoje o sistema de CSE está consolidado em Pinda. O movimento sindical tem passado dificuldade nas fábricas, mas eu não tenho dúvida de que se aqui em Pinda não houvesse a discussão desse modelo lá trás, fazer a luta sindical hoje seria muito mais difícil. Eu acredito que essa diretoria tem tudo pra fazer esse enfrentamento com o setor patronal e continuar os avanços que têm sido conquistados nessas últimas gestões da entidade”, disse Biro Biro.

Isaac do Carmo, Herivelto Vela, Renato Mamão e José Antonio - Lagoinha, durante seminário, um evento interno da direção do sindicato
Isaac do Carmo, Herivelto Vela, Renato Mamão e José Antonio – Lagoinha, durante seminário, um evento interno da direção do sindicato

O ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e candidato a prefeito de Taubaté, Isaac do Carmo, falou sobre a importância da categoria também debater as grandes questões de políticas públicas para o município. Ele citou inclusive um exemplo de como o movimento sindical engajado na política partidária pode contribuir na questão do emprego.

“Pinda, assim como Taubaté, deveria ter mais políticas públicas de geração de emprego e renda. Se houvesse vontade política da prefeitura, poderia ser feito como fez o companheiro Marinho em São Bernardo do Campo, que é metalúrgico e tem mais de 70% de aprovação da população. Lá houve acordos do sindicato com as empresas junto com a prefeitura, que concedeu isenções de imposto pra garantir emprego. Na crise, não adianta você jogar a culpa pra Brasília, você tem que buscar todas as maneiras de resolver na sua cidade. O sindicato e os metalúrgicos são relevantes sim para discutir as políticas públicas. Eu não tenho dúvida da força do Sindicato dos Metalúrgicos de Pinda”, disse Isaac.