Ato nacional esquenta greve geral contra retirada de direitos
Ato dessa quinta foi em Taubaté; sábado vai ter em Pinda, às 9h, na praça da Cascata
As principais centrais sindicais do Brasil e as entidades que formam as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizam nesse dia 22 o Dia Nacional de Paralisação, rumo à greve geral – Nenhum direito a menos.
A subsede da CUT no Vale do Paraíba organizou um ato centralizado na praça Dom Epaminondas, no centro de Taubaté. Dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba-CUT participaram do ato, juntamente com metalúrgicos de Taubaté, condutores, petroleiros, bancários, construção civil, servidores, papeleiros, entre outros.
O presidente do sindicato, Herivelto Moraes – Vela, falou sobre os ataques do atual governo aos direitos sociais e trabalhistas.
“Aquele patinho amarelo da Fiesp, a princípio era até bonitinho, mas findado o golpe, hoje a classe trabalhadora é que vai pagar por ele. Quem está perto de aposentar terá que esperar muito mais se depender da vontade desse governo golpista, pior ainda é a proposta do negociado sobre o legislado que vai rasgar a nossa CLT. Não podemos deixar isso acontecer”, disse.
Segundo o coordenador da subsede da CUT, Otávio Batista, novos atos podem ocorrer para mobilizar a população rumo à uma greve geral contra as medidas anunciadas pelo atual governo.
“Não podemos nos submeter aos desmandos desse governo que trabalhou e trabalha para o país cair no caos. Nós somos uma potência. Não podemos aceitar que uma empresa como a Petrobrás seja sucateada e entregue às empresas norte-americanas. Vai ter luta”, disse.
No próximo sábado, às 9h, também haverá um ato na praça Monsenhor Marcondes, a praça da Cascata, no centro de Pinda, organizado por sindicatos, movimentos sociais e coletivos da juventude.
#NenhumDireitoAMenos
Além das dezenas de projetos que preveem a ampliação da terceirização apoiada por Temer, vários ministros do governo falaram em outras propostas que tiram direitos da classe trabalhadora, entre elas a reforma da Previdência, com idade mínima de 65 anos e redução de benefício; mudanças na lei trabalhista para permitir acordos de redução de salários, 13º e fatiamento das férias; e a PEC 241 que reduz os investimentos sociais, em especial nas áreas de saúde e educação.