Após greve, trabalhadores da GV aprovam proposta de plano médico
Plano entrará em vigor dia 1º de novembro e terá atendimento de emergência em Pinda
Os trabalhadores da GV do Brasil aprovaram por unanimidade na manhã dessa sexta-feira, dia 14, a proposta de convênio médico que resultou da greve de dois dias realizada em setembro.
O plano de saúde que será implantado é da operadora São Camilo. Para o funcionário, o custo será de 20% do valor do plano e para seus dependentes de 25%.
Durante um mês após a greve, o Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba esteve analisando propostas das operadoras e negociando com a direção da fábrica.
Segundo o dirigente sindical Paceli Alves o plano de saúde representa um avanço para a categoria. “Ainda tivemos dificuldade para marcar reunião com a gerência, mas conseguimos a proposta. É o plano mais barato e que tem atendimento de urgência e emergência em Pinda. A São Camilo também afirma que irá fazer uma série de credenciamentos na cidade. Agora vamos acompanhar a implantação e o atendimento que os trabalhadores vão receber”, disse Paceli.
O presidente do sindicato, Herivelto Vela, lembrou a dificuldade que os trabalhadores da Gerdau passaram no período em que ficaram sem de atendimento de urgência e emergência em Pinda. “Na época conversamos com a fábrica, com a Saúde Bradesco, com a Santa Casa, mas não foi possível retomar o atendimento e acabou que o plano foi trocado.”
Uma assembleia também será feita com o turno da tarde. O contrato com a São Camilo será de um ano. Até o fim do mês será feito o cadastramento dos funcionários no plano, que irá vigorar em 1º de novembro.
Durante a assembleia, também foi falado sobre a Campanha Salarial, principalmente no Grupo 8, que ainda não aceitou pagar o reajuste da inflação.
A siderúrgica GV do Brasil faz parte do Grupo Simec e emprega 300 trabalhadores na fabricação de produtos de aço para a construção civil.