Com ameaça de greve, trabalhadores da Bundy conquistam o reajuste salarial
Proposta de 8,5% mais R$ 800 de abono foi aprovada pela categoria
Os trabalhadores da Bundy aprovaram nessa segunda-feira, dia 7, a proposta da Campanha Salarial apresentada pela empresa após protesto na semana passada.
No dia 1º, os trabalhadores haviam aprovado um comunicado de greve, pois a empresa se recusava a aplicar o reajuste da inflação, calculado em 9,62%, e a pagar o PPR (Programa de Participação nos Resultados).
Com a nova proposta, os trabalhadores receberão o reajuste de 8,5% na próxima folha de pagamento, retroativo à data-base 1º de setembro, mais R$ 800 de abono salarial, a ser pago até o dia 15. O abono também será pago àqueles que estiverem afastados a partir de 1º de janeiro.
A empresa se comprometeu a completar o índice restante, de 1,12%, caso o reajuste seja aprovado nas negociações com as bancadas patronais, na Fiesp.
Segundo o dirigente sindical da Bundy, José Ivanez – Gato, havia muita resistência da empresa na negociação. “Não tinha nada até sexta-feira. A empresa insistia na tecla de esperar São Paulo, mas a hora que ela viu que realmente iria entrar em greve, ela aceitou pagar. Isso é resultado da mobilização. Parabéns aos trabalhadores”, disse Gato.
A Bundy emprega 250 trabalhadores na fabricação de peças para o setor de refrigeração, a chamada Linha Branca, que integra o Grupo 8.