Após ameaça de greve, Incomisa segue reajuste de salário da Convenção Coletiva
Os trabalhadores da Incomisa aprovaram em assembleia nessa terça-feira, dia 10, a proposta da Campanha Salarial, que seguirá a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho).
No dia 28 de outubro, a categoria fez uma paralisação, reprovou a proposta da empresa de trocar o reajuste salarial por abono e aprovou a entrega de um comunicado de greve.
Após o protesto, o reajuste na Incomisa seguirá o que foi negociado entre a FEM-CUT/SP (Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT) e a bancada patronal, com a reposição da inflação. A proposta chega a ser um pouco melhor, pois aplica o reajuste independente do tempo de casa do funcionário, que normalmente seguiria uma tabela escalonada.
Segundo André Dantis, dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba-CUT, apesar do acordo de salário, a negociação continua com relação à PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
“Se a produção estivesse tão ruim como a fábrica diz, a votação de uma ameaça de greve não teria sido praticamente unanimidade. Parabéns aos companheiros pela conquista. Vamos manter essa união para continuar avançando”, disse.
A Incomisa emprega cerca de 350 funcionários na construção de estruturas metálicas no bairro do Feital.