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Após protesto, Sindicato faz reunião com direção da Gerdau sobre jornada e convênio médico

Depois do protesto na fábrica Gerdau, o Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba teve uma reunião com a diretoria da empresa nessa sexta-feira, dia 17 de março.

A reunião contou com integrantes da direção nacional da Gerdau. Da parte do Sindicato, além do Comitê Gerdau, dirigentes de outras fábricas, que têm ou já tiveram o convênio médico Unimed também participaram.

O Sindicato foi firme com a empresa, falou do volume de reclamações sobre o convênio, o alto valor descontado dos funcionários, a qualidade do atendimento, a falta de médicos especialistas no plano.

“A nossa paralisação deu o recado. Tivemos a reunião e vamos continuar pressionando até conseguir avançar nessas questões que estão afetando a vida de todos. Não é possível o trabalhador ter convênio médico e preferir ir no pronto socorro do SUS. Alguma coisa tem que mudar”, disse o presidente André Oliveira.

A empresa alegou que as mobilizações que já ocorreram aqui em Pinda geraram três alterações no plano: A retirada do custo de internação, a implantação do limite de desconto de 20% nos salários por mês e a criação da opção de coparticipação com valor fixo por dependente.

A fábrica insistiu que o formato do plano é corporativo, funciona da mesma forma no Brasil inteiro para 50 mil pessoas, mas acolheu as nossas reivindicações e se comprometeu em buscar uma alternativa para Pindamonhangaba.

Sobre a questão da jornada com “sábado sim, sábado não” a empresa passou para o Sindicato mais detalhes do efetivo que hoje está na jornada 6×1 e falou que será necessário fazer um levantamento aprofundado para saber a viabilidade.

O Sindicato cobrou uma data para a empresa dar resposta. Uma nova reunião deve ocorrer em 30 dias.

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