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CNM/CUT se reúne para definir ações prioritárias para os próximos dois anos

Integrantes da direção da entidade debatem estratégias e ações nesta quarta-feira (12) e quinta-feira (13) em Guarulhos (SP)

Ao microfone, o presidente da CNM/CUT, Loricardo Oliveira (foto Erica Aragão)

Escrito por: Redação CNM/CUT

Nesta quarta-feira (12) a direção eleita da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) iniciou o Seminário de Planejamento de suas atividades para os próximos dois anos. O evento em Guarulhos (SP) vai até quinta-feira (13).

O Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba também está participando por meio do dirigente Nilson Conceição – Nilsão, eleito para direção da CNM/CUT.

Os debates e ações propostas visam nortear os rumos da Confederação, usando como base as resoluções aprovadas no 11º Congresso, realizado em maio.

Na abertura do evento, o presidente da CNM/CUT, Loricardo de Oliveira, fez um apanhado das ações recentes em que a entidade está envolvida, como a discussão nas campanhas salariais em todo o país, os debates com governo e empresários em vários setores estratégicos da indústria para a retomada da economia, a luta por melhores condições de trabalho, defesa de direitos e de postos de trabalho, a campanha pela redução imediata da Taxa de Juros e impeachment do presidente do Banco Central, o estreitamento dos laços de solidariedade internacional entre os trabalhadores e a busca por um Contrato Coletivo Nacional de Trabalho.

Em seguida, a economista e técnica do Dieese, Renata Filgueiras, fez uma apresentação mostrando o tamanho do ramo metalúrgico em todo o Brasil. Ela foi sucedida pelo secretário de Administração e Finanças, Tiago Almeida do Nascimento, que mostrou a relação entre a estrutura sindical brasileira e a CNM/CUT. A secretária de Igualdade Racial, Christiane Aparecida dos Santos, trouxe um mapa da estrutura de funcionamento da Confederação.

Os debates deste primeiro dia foram coordenados pelo secretário-geral da CNM/CUT, Renato Almeida.

Conjuntura e futuro

O diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Júnior, fez uma análise da atual conjuntura política e econômica brasileira e mundial. Ele deixou vários questionamentos para os dirigentes, principalmente sobre o futuro do ramo metalúrgico no país e dentro da cadeia produtiva global. “Estamos há quase uma década com a indústria em baixa, mas com este governo as coisas vão mudar”, avaliou.

Fausto sugeriu que os sindicalistas precisam avaliar como preservar a atual base de trabalhadores e se preparar para o futuro da categoria.

Após a apresentação do diretor técnico do Dieese, a economista Renata Filgueiras apresentou uma avaliação da reforma tributária recentemente aprovada pela Câmara dos Deputados e seus impactos na sociedade.

Aperfeiçoar planejamento

À tarde, os dirigentes participaram de uma atividade para desenvolver um plano de ações com as resoluções aprovadas no 11º Congresso da entidade, apontando as resoluções prioritárias e explicando como colocá-las em prática.