FEM/CUT inicia discussões da Campanha Salarial
Pinda participou da plenária on-line; pauta principal deste ano é a preservação da vida e da saúde
O Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba participou da plenária estatutária com representantes dos 14 sindicatos que compõem a FEM/CUT (Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT) para definir e aprovar as propostas de pauta da Data-Base 2020.
A plenária foi realizada no sábado, dia 30 de maio, e contou com 133 delegados e delegadas, que utilizaram uma plataforma online para manter o isolamento social.
De Pinda, participaram os dirigentes André Oliveira, Marcelo Bittencourt – Pepeo, Luciano da Silva – Tremembé, e Nilson Conceição.
O presidente da FEM/CUT, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, ressaltou que a votação eletrônica foi inédita na entidade para seguir os protocolos da OMS (Organização Mundial da Saúde) e evitar a disseminação da Covid-19.
Ainda segundo ele, todo o processo de discussão da Data-Base está planejado para acontecer em ambiente eletrônico, resguardando a pauta principal deste ano que é a preservação da vida e da saúde.
“A defesa da vida vem em primeiro lugar e depois temos o grande desafio que é a manutenção dos empregos e da renda. Entendemos a situação que o país e o mundo passam, mas o momento em que se discute aumento salarial é também o momento de lutar e assegurar todas as nossas conquistas e direitos”, defendeu.
Luizão destacou que todos os protocolos de saúde, segurança, higiene e limpeza precisam ser mudados para evitar a disseminação do vírus.
“Novos protocolos de saúde e segurança devem ser definidos, não só nos ambientes metalúrgicos, mas em todos os locais comuns. Também devemos ter todo o controle nos casos em que algumas empresas reduzem a jornada dos trabalhadores, mas querem aumentar a velocidade das linhas de produção, fazendo com que haja mais riscos de acidentes”, afirmou.
Outro ponto urgente, segundo ele, é a defesa de um projeto de reindustrialização do país.
“Com a pandemia, assistimos a dependência do Brasil de produtos e máquinas feitos na China. O nosso país tem indústria e capacidade para produzir insumos médicos, respiradores e outros itens aqui. O que falta é uma política de governo para que haja a nacionalização de componentes, peças, máquinas e equipamentos, não só para o combate à pandemia, mas também para a indústria como um todo”, disse.
Fonte: Com informações do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.