João Gay, um grande companheiro
Homenagem póstuma a João Batista de Campos, um dos dirigentes mais antigos do sindicato
Um homem de caráter indiscutível. Assim João Batista de Campos, o popular João Gay, é lembrado carinhosamente por sua esposa Edneia Aparecida Vieira de Campos.
Um dos dirigentes mais antigos do Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba faleceu no dia 6 de junho. Desde 2015 ele vinha sofrendo com uma doença neurológica que foi progredindo.
O metalúrgico entrou na Gerdau em 1980, como torneiro da oficina de cilindros. Em 1999 entrou para o sindicato, há 18 anos.
João foi uma das pessoas que teve uma atuação importante em 2009 para restabelecer a democracia na entidade sindical. Naquele ano ocorreu um longo e difícil processo eleitoral que resultou na eleição do então presidente Romeu Martins.
“O João era um dirigente que não aparecia muito. Mas ele tinha um contato pessoal, ali cara a cara com o trabalhador, que na sua argumentação ele conquistava muitas pessoas. Por isso foi fundamental ter ele com a gente. E o pessoal gostava muito dele. Realmente uma grande perda para todos nós”, disse Romeu.
Aos 58 anos, João deixa a esposa e duas filhas – Thays de 22 anos, e Laiane, de 17.
“Ele era meio bravo, mas sempre ajudou muito a gente, sempre se preocupava com a nossa educação. A minha faculdade, a minha profissão de arquiteta, foi tudo ele que me deu”, disse Thays.
A direção do Sindicato dos Metalúrgicos externa o seu pesar nessa singela homenagem e deseja força a todos os familiares e amigos deste grande companheiro.