Metalúrgicos da CUT São Paulo definem próximos passos da Campanha Salarial
“A nossa disposição de luta vai alterar essa realidade e vai nos garantir vitória”, explicou Luciano da Silva
Nessa quinta-feira, dia 21, a FEM-CUT/SP (Federação dos Sindicatos de Metalúrgicos da CUT São Paulo) realizou uma reunião com a direção dos sindicatos filiados, que juntos representam 198 mil trabalhadores.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba participou por meio dos dirigentes Luciano da Silva – Tremembé, João Flauzino e João Reimberg.
Na sede da federação, em São Bernardo do Campo, os dirigentes debateram os próximos passos da “Campanha Salarial 2017: Resistência, Unidade e Luta”.
“O que conquistarmos será com luta”, foi o que afirmou Dorival Nascimento, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Itu. A afirmação demonstra qual é o posicionamento do conjunto dos sindicatos filiados à FEM-CUT/SP diante das negociações da Campanha deste ano, que está emperrada em alguns grupos.
“Reforma trabalhista, terceirização, fim da ultratividade, tudo isso está favorecendo os patrões. Mas a nossa disposição de luta vai alterar essa realidade e vai nos garantir vitória”, explicou Luciano da Silva, o Tremembé, Secretário Geral do Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba.
Diante dos ataques aos direitos dos trabalhadores, os metalúrgicos da CUT São Paulo iniciaram as negociações com o objetivo de barrar os efeitos da reforma trabalhista e da terceirização, além de valorizar a Convenção Coletiva de Trabalho.
Com negociações emperradas em alguns grupos, dirigentes dos sindicatos filiados à Federação definiram a estratégia de luta para os próximos dias.
“Essa conversa que tivemos hoje demonstrou o quanto somos um grupo coeso e que temos o mesmo objetivo nesta Campanha, que é assinar a CCT e garantir todos os direitos da categoria”, afirmou Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, presidente da FEM-CUT/SP.
Em alguns grupos é possível que o debate da cláusula econômica já se inicie na próxima semana. Nos grupos patronais que estão dificultando a construção de um acordo, a Federação e seus sindicatos prometem intensificação das lutas nas portas de fábricas.
“Desde o início da campanha já sabíamos que só com muita luta, resistência e unidade é que sairíamos vitoriosos desta data-base e agora é a hora de pressionar os patrões”, afirmou Luizão.
Fonte: Portal FEM-CUT/SP