Paralisação na Elfer pressiona patrões do G8 e cobra mudanças na segurança
Os trabalhadores da Elfer paralisaram as atividades por três horas nessa segunda-feira, dia 28, contra a falta de proposta de reajuste salarial no Grupo 8, ao qual a fábrica pertence, e também por problemas na segurança.
Além do comunicado de greve protocolado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba contra desvios de função e falta de segurança, um comunicado de greve também foi entregue pela Fem-CUT/SP na última sexta-feira, dia 25, para as bancadas patronais.
Com a fábrica em greve, produção completamente paralisada, a direção da empresa aceitou se reunir com o Sindicato. A Elfer se comprometeu a corrigir imediatamente todos os desvios de função apontados, providenciar os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) que estão em falta nas áreas e também programou uma reunião com a empresa contratada para fazer a gestão da segurança. Nesta terça-feira, dia 29, essa empresa estará no local para ouvir representantes da Cipa e do Sindicato, avaliar cada um dos pontos de risco reclamados e apresentar prazos para solucioná-los.
Sobre a Campanha Salarial, uma reunião foi agendada para o dia 6 de outubro, quando a Elfer irá apresentar uma proposta de reajuste salarial.
“Os trabalhadores estão unidos. A empresa viu que não iria ter jeito e chamou pra negociar. Os companheiros concordaram que se houver qualquer retaliação ou demissão pelo protesto, novas paralisações irão ocorrer”, disse Benedito Irineu, secretário de Comunicação do sindicato.
O Sindicato continuará fiscalizando o cumprimento do que foi acordado para o término da paralisação.