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Sede do Sindicato é ponto de votação do Plebiscito pela Reforma Política

Plebiscito Reforma Política 2 

A sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba-CUT é ponto de votação pelo Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, que ocorre também pela internet.

Até o próximo domingo, dia 7, diversas organizações por todo o Brasil estão coletando votos pela reforma do sistema político do país.

A proposta discute, entre outras questões, o fim do financiamento empresarial de campanha eleitoral, maior representação de mulheres, indígenas e negros no Congresso e a construção de mecanismos de maior participação popular.

A votação quer respostas para a seguinte pergunta: “Você é a favor da convocação de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político? ( )SIM ( )NÃO.”

Além de urnas físicas, as pessoas também poderão votar pela internet. O sistema autenticador online é considerado extremamente seguro e evitará assinaturas duplicadas. Basta acessar este link, digitar nome e CPF e dar o seu voto.

Veja vídeo explicativo:

O que é o Plebiscito Popular pela Reforma do Sistema Político?

Saiba mais

Plebiscito Reforma Política-Explicações

A presidenta Dilma Rousseff propôs a reforma política após as manifestações da junho do ano passado e reiterou ser favorável ao plebiscito durante o primeiro debate com os presidenciáveis na TV, realizada na terça-feira (26).

O secretário de Políticas Sociais da CUT São Paulo, João Batista Gomes, destaca que os movimentos se uniram para a realização da consulta popular após a proposta da presidenta. “Para nós, é uma resposta as manifestações de junho, que apontamos. Levamos a frente e estamos fazendo com as próprias mãos esse plebiscito”, diz em entrevista à Rádio Brasil Atual.

O secretário da CUT alega que segmentos conservadores, como o Supremo Tribunal Federal e partidos políticos, a exemplo do PMDB, apresentam resistência à reforma política e chegaram a acusar Dilma de exercer um golpe. “Consultar o povo é a forma mais democrática que existe para saber os rumos da nação”, considera.

O sindicalista aponta as reformas defendidas pelos movimentos. No caso da CUT, o fim do Senado, que exerce papel redundante em relação à Câmara dos Deputados, o fim do financiamento privado de campanhas para partidos políticos e a reformulação na proporcionalidade dos votos são as principais bandeiras. Gomes indica que o voto de um eleitor de Roraima “vale” dez vezes mais do que o de um eleitor paulista, ferindo a regra “elementar da democracia”, que pressupõe igualdade no peso dos votos de cada indivíduo.

“No Brasil, 70% do Congresso está representando pelas grandes empresas e pelos latifundiários, ou seja, o povo não está representado. Então, nós achamos que a constituinte seria o caminho para mudar isso”, afirma. Os movimentos sociais esperam que a maioria da população brasileira responda favoravelmente à constituinte exclusiva e soberana para a reforma política. Se o resultado for alcançado, o próximo passo será pressionar as autoridades para que a proposta se concretize.

Fonte: Redação Sindmetalpinda, com informações da CUT Nacional.