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Sindicalistas da CUT iniciam discussão da Campanha Salarial 2017

Mais de 200 metalúrgicos estiveram na plenária da FEM-CUT/SP em São Bernardo do Campo

Plenária no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (Foto Adonis Guerra SMABC)
Plenária no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (Foto Adonis Guerra SMABC)

Cerca de 200 sindicalistas estiveram reunidos em uma plenária da FEM-CUT/SP (Federação dos Metalúrgicos da CUT do Estado de São Paulo) no último sábado, dia 3, em São Bernardo do Campo, para discutir a Campanha Salarial 2017.

Representando Pindamonhangaba, estiveram lá o secretário geral do Sindicato dos Metalúrgicos, Luciano da Silva – Tremembé, e o dirigente Ronaldo Cardoso – Pit Bull.

O secretário geral do sindicato, Luciano da Silva - Tremembé, e o dirigente Ronaldo Cardoso - Pit Bull
O secretário geral do sindicato, Luciano da Silva – Tremembé, e o dirigente Ronaldo Cardoso – Pit Bull

Durante a plenária, o presidente da Federação, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, pontuou a grave crise econômica em que o Brasil se encontra, além das reformas que estão tramitando no Congresso Nacional.

Os participantes debateram a conjuntura nacional política e econômica e também as cláusulas que serão debatidas com o patronal durante o período de campanha. “Sempre soubemos da importância das cláusulas sociais e este ano daremos ainda mais centralidade para ela para combater a retirada de direitos”, destaca Luizão.

A Plenária Estatutária da entidade também aprovou o calendário para a Campanha Salarial de 2017. Na próxima etapa cada sindicato filiado irá debater a pauta da campanha com a categoria.

A plenária estatutária, que aconteceu no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, contou com a participação de João Cayres, secretário geral da CUT/SP, Loricardo de Oliveira, secretário geral da CNM/CUT, Fausto Augusto Junior, do DIEESE e Paulo Vannuchi, ex-ministro dos Direitos Humanos no governo Lula.

Conjuntura

Paulo Vannuchi relembrou que a crise que o país está colocado foi agravada pelo rompimento institucional com o impeachment da Presidenta Dilma Rousseff.

“O impeachment da presidenta Dilma rompeu com a institucionalidade e isso é muito prejudicial, já que abre precedentes para que em qualquer crise econômica a solução seja o impedimento presidente de governar, fragilizando ainda mais a democracia”.

Para Fausto Augusto Junior a reforma trabalhista é a mais prejudicial para os trabalhadores. “Temos dificuldade em dialogar com a população sobre a reforma trabalhista porque o que está sendo propagandeado pela grande imprensa é que ela vai acabar com o imposto sindical, o que agrada a população, porém não é divulgada o fim dos direitos e a precarização ainda maior que será causada caso ela seja aprovada”.

Fonte: Com informações da FEM-CUT/SP.