Trabalhadores da Bundy fazem greve contra aumento no convênio médico
Os trabalhadores da Bundy fizeram greve nessa sexta-feira, dia 27, contra o aumento no custo do novo convênio médico.
Desde janeiro, quando a empresa informou que o plano de saúde não seria renovado, o Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba-CUT tenta negociar algum outro plano que não aumente o custo para os trabalhadores, tento em vista que o salário de grande parte dos funcionários é o piso da categoria.
Mesmo depois do comunicado de greve ter sido protocolado na terça-feira, dia 24, a empresa não apresentou proposta nem intenção de mudar sua escolha do plano. “O problema é que não aumentou só a mensalidade. Muitos serviços que antes o plano cobria integralmente agora o trabalhador vai ter que pagar, como radiografias, outros exames e também o atendimento para crianças menores de 12 anos. Pra quem tem filhos, vai pesar bastante”, disse José Ivanez – Gato, dirigente sindical na Bundy.
A paralisação começou às 6h dessa sexta-feira. Até às 9h, a direção do sindicato ainda aguardou, junto com a categoria, por algum sinal de negociação por parte da empresa, o que não ocorreu, e os trabalhadores retornaram para suas casas. No turno da tarde, eles também foram embora e a produção permanece paralisada.
Além do convênio, a pauta de reivindicações discute erros na estrutura de cargos e salários e a recusa da empresa em realizar as reuniões da comissão de PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
A Bundy emprega hoje cerca de 350 funcionários na fabricação de peças de alumínio para o setor de refrigeração, no Distrito Industrial Santa Rita, próximo à rodovia Presidente Dutra.