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Trabalhadores da GV do Brasil entram em greve por erros de salário

Além de sofrer com o excesso de horas-extras, muitos trabalhadores não receberam por elas

Assembleia reprovou proposta da empresa e assim deflagrou greve
Assembleia reprovou proposta da empresa e assim deflagrou greve

Os trabalhadores da GV do Brasil entraram em greve nessa terça-feira, dia 1º de agosto por causa de erros nos salários.

No dia 21 de julho a categoria já havia feito protesto e ameaçado greve por conta disso, também da falta da equiparação salarial e pela implantação da PLR (Participação nos Lucros e Resultados).

Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba, Herivelto Vela, a empresa fez algumas correções, mas o pagamento do dia 30 veio errado mais uma vez. Muitos não receberam suas horas-extras.

“A GV é uma siderúrgica. Já está há dois anos na cidade e ainda não tem uma PLR. Muitos trabalhadores estão sofrendo de tanto fazer hora-extra, além do limite por lei, e chega no fim do mês eles não recebem por essas horas. É absurdo”, disse Vela.

A greve ocorre por tempo indeterminado e teve adesão total. Nenhum trabalhador aprovou a proposta da empresa.

A GV do Brasil faz parte do Grupo Simec emprega 320 trabalhadores na fabricação de produtos de aço para a construção civil. Em 2016, foi necessária uma greve para que o convênio médico fosse implantado.

Empresa em greve novamente; em 2016, foi preciso greve para que os trabalhadores tivessem convênio médico
Empresa em greve novamente; em 2016, foi preciso greve para que os trabalhadores tivessem convênio médico
O presidente do sindicato, Herivelto Vela
O presidente do sindicato, Herivelto Vela
O dirigente sindical da GV, Paceli Alves
O dirigente sindical da GV, Paceli Alves
Fila de caminhões que em pouco tempo já se formou na portaria; empresa tem boa demanda de produção, inclusive com excesso de horas-extras
Fila de caminhões que em pouco tempo já se formou na portaria; empresa tem boa demanda de produção, inclusive com excesso de horas-extras
Em dia de greve, sindicato fica de plantão 24 horas na portaria da empresa
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