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Trabalhadores da GV do Brasil fazem paralisação por PLR e Campanha Salarial

Os trabalhadores da fábrica GV do Brasil, em Pindamonhangaba, aprovaram por unanimidade uma paralisação de duas horas nesta segunda-feira, dia 5 de setembro, pela PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e pela Campanha Salarial.

A fábrica é do ramo do aço, assim como a Gerdau. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, as rodadas de negociação com a bancada patronal deste segmento são as que estão mais difíceis, com ameaça de retirada de direitos trabalhistas e parcelamento do reajuste salarial. A Campanha Salarial é feita de forma conjunta, pela FEM-CUT/SP (Federação dos Metalúrgicos da CUT) com os 13 sindicatos filiados.

De acordo com o presidente do Sindicato, André Oliveira, a negociação com a direção da GV do Brasil também está ruim.

“Já estamos chegando perto da data de pagamento da PLR e a empresa não se manifesta se vai ter pagamento. Hoje foi duas horas de paralisação, com adesão total dos trabalhadores, pra pressionar a fábrica a negociar. Se não tiver avanço o movimento vai ser cada vez maior”, disse André.

No protesto, o dirigente sindical na GV, Paceli Alves, apontou também o excesso de acidentes na fábrica e a falta de equipamentos de proteção.

A GV do Brasil é uma unidade do grupo Simec e atualmente tem cerca de 400 funcionários em Pinda.