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Trabalhadores da Martifer entram em greve pela estrutura de cargos e salários

 

Trabalhadores aprovam em assembleia greve pelas correções dos cargos
Trabalhadores aprovam em assembleia greve pelas correções dos cargos

Os trabalhadores da Martifer entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira, dia 4.

Entre as principais reivindicações estão a implantação da estrutura de cargos e salários, bem como o plano de carreira, também a redução do custo do plano médico, entre outros.

De acordo com o secretário geral do Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba-CUT, Herivelto Moraes, o “Vela”, os desvios de função são um problema grave. “Há muitos trabalhadores que foram contratados para um serviço e estão realizando outro e há muito tempo. Não podemos tolerar isso”, disse Vela.

O presidente do sindicato, Renato Marcondes, o “Mamão”, relembra a greve feita em agosto de 2012, que deixou a produção completamente paralisada durante cinco dias para protestar contra as práticas de assédio moral, os excessos de jornada e de acidentes.

“Os trabalhadores da Martifer estão mobilizados e dispostos a lutar pelos seus direitos mais uma vez. Desde a greve do ano passado cobramos a correção dos cargos e salários. A empresa poderia ter corrigido antes, mas não fez. Agora a negociação é com fábrica parada”, questionou Mamão.

O comunicado de greve foi entregue à direção da empresa na quarta-feira, dia 27 de fevereiro. A Martifer fica localizada na avenida Luiz Dumont Villares, no Distrito de Moreira César, e emprega cerca de 200 trabalhadores na construção de estruturas metálicas.

Direção do sindicato conversa com trabalhadores sobre o andamento das negociações
Direção do sindicato conversa com trabalhadores sobre o andamento das negociações